Explorar a verticalidade das grandes cidades é uma lei: arquitetos e urbanistas ao redor do mundo não param de aproveitar o espaço urbano para o bem do meio ambiente. A mais recente proposta veio de Milão, na Itália. O arquiteto Stefano Boeri declarou que seu "Bosco Verticale", o primeiro bosque vertical do mundo, já está ganhando forma. Anunciado em 2007, o projeto prevê duas torres, de 110 e 70 metros, cobertas por árvores e plantas. Se fosse horizontal, a floresta ocuparia o espaço de um estádio de futebol.

O "prédio" foi projetado de forma que a vegetação proteja os moradores dos raios nocivos, deixe a luz entrar, proteja do vento, dê umidade ao ar, capte as partículas de pó soltas no ar, produza oxigênio e sirva de isolamento acústico.

Veja no Youtube o andamento da construção em Setembro de 2011:

www.youtube.com/watch?v=Dnty-2pKpl8&feature=player_embedded

Fontes:

Artigo - Revista ISTOÉ 2189 - 26 OUT/2011 pg.26

Informações sobre o projeto e imagens - Site Visuall.net: visuall.net/2011/10/12/bosco-verticale-vertical-forest-by-stefano-boeri-architetti/

Vídeo - Youtube

Criar uma vacina contra a malária é tão difícil quanto chegar a um imunizante contra o vírus da Aids. Na semana passada, pesquisadores que estudam uma das cinco substâncias em teste atualmente divulgaram boas notícias sobre seus resultados em um grupo de seis mil crianças africanas. Houve uma redução de 56% no risco de desenvolvimento da malária clínica, que deve ser tratada com medicamentos, e de 47% para o surgimento da malária severa, estágio no qual a doença se agrava e pode ser fatal. Apesar de positivos, os testes com a substância RTSS, como é conhecida, devem ser encarados com cautela: há quatro parasitas causadores da malária, o que pode prejudicar sua eficiência em regiões diferentes.

Fonte: Revista ISTOÉ 2189 - 26 OUT/2011 pg.24

A rede de restaurantes americana Chipotle fez uma animação que está fazendo sucesso no YouTube. O vídeo fofinho pede a volta de uma época em que animais viviam soltos no campo e não havia tanto agrotóxico nas hortas. Certo, mas campanha sustentável de uma grande empresa existe aos montes. Porém, segundo o site da revista Fast Company, a Chipotle começou a fazer sua parte: é a rede que mais usa carne sustentável no país, ou seja, animais criados ao ar livre, sem hormônios e com alimentação vegetariana. E, em 2011, ela se comprometeu a usar 4,6 mil toneladas de comida de produção local em seus restaurantes. A trilha é um cover de Willie Nelson para a música The Scientist, do Coldplay.

www.youtube.com/watch?v=aMfSGt6rHos&feature=player_embedded

Fontes:

Artigo - Revista Superinteressante 296 - Out/2011 pg.93

Vídeo - Youtube

Um teste recente evidenciou o potencial sustentável de uma resina de fibra de carbono criada pela multinacional holandesa DSM. Usada na fuselagem, o produto torna os aviões mais velozes, leves e aerodinâmicos, oferecendo redução no consumo de combustível e no impacto ambiental. O pequeno aparelho LH-10 Ellipse, da fábrica francesa LH (o mais veloz da categoria esportiva), conseguiu viajar por 8 horas a 370km/h e percorrer quase 1.500km gastando menos combustível do que um carro médio.

Fonte: Revista Planeta 39 - Out/2011 pg.46

Fonte: Revista Almanaque Brasil 149 - Set/2011 pg.35

Já imaginou sentar-se ao pôr do Sol durante o verão em pleno jardim e usar seu lap top sem precisar de tomadas?

Agora isso já é possível! A Sun Table é uma mesa com painel solar embutido, que passa a energia obtida durante o dia e através do Sol para o objeto que estiver em cima dela (como laptop, tablet ou celular). Assim, é só sentar e relaxar, sem se preocupar com a conta de luz ou em prejudicar o planeta.

É claro que, como toda nova tecnologia, isso requere um certo investimento. Nos Estados Unidos, você compra sua Sun Table por U$2.200,00.

Além de bonita, tem uma utilidade a mais!

Legal, né?

Fonte:

Wired.com - Gadget Lab

https://www.wired.com/gadgetlab/2008/08/sun-table-drink/

Imagine um prédio que suga carbono do ar enquanto cresce, como se fosse uma árvore. De certa forma, isso já existe. De certa forma porque não é exatamente o prédio que tira gás carbônico da atmosfera, mas um novo processo de fabricação de cimento. A ideia é do biólogo americano Brent Constantz: forrar a chaminé de usinas termelétricas com cálcio. Esse elemento se liga com o CO2, formando carbonato de cálcio. E o carbonato pode ser usado para fazer cimento. Nisso dá pra matar dois coelhos (e salvar uns ursos): você consegue cimento a partir de fumaça e o carbono que iria para a atmosfera acaba nas paredes dos prédios. O sistema já está em testes em uma usina na Califórnia. E vai bem, olha só: 550 toneladas de CO2 sequestradas por dia. 1 100 toneladas de cimento produzidas

Fonte: Revista Superinteressante Janeiro/2011

https://super.abril.com.br/ecologia/cimento-suga-gas-carbonico-619490.shtml

Em algumas culturas, principalmente na Ásia, isso já é comum, mas tenho certeza de que para muitos vai parecer um pouco estranho. Um estudo realizado pela FAO (Food and Agriculture Organization), da ONU, recomenda o consumo de insetos para satisfazer a necessidade de proteína das pessoas e, de quebra, reduzir a produção de carne, que é responsável por mais ou menos 20% da emissão global de CO2.

Algumas escolas públicas dos Estados Unidos já começaram a fazer experimentos inserindo algumas espécies na merenda escolar das crianças (que costumam ser mais “destemidas”), mas a novidade não tem feito lá muito sucesso.

Também nos Estados Unidos, mais especificamente na Califórnia, já existe uma loja de doces especializada em utilizar insetos em suas fabricações. O dono da loja aderiu à dieta há muitos anos, quando descobriu os benefícios nutricionais destes... hmmm... alimentos. Ele gostou tanto da novidade que até se especializou em fazer pratos mais elaborados utilizando seus ingredientes preferidos. O link abaixo é de um vídeo produzido pelo National Geographic mostrando um pouco da vida dele. O vídeo está em inglês, mas, para quem não entende, as imagens falam por si.

www.youtube.com/watch?v=3f7I_HAm4d8

Vai um docinho de barata aí?

Se for experimentar a novidade, pesquisas recomendam vespas, que contêm mais proteína do que os outros insetos e muito mais do que um suculento e delicioso bife (81% contra 20% de proteína comestível).

Que tal um biscoitinho? No mínimo deve ser crocante...

Fontes:

Revista Superinteressante Janeiro/2011

super.abril.com.br/alimentacao/onu-recomenda-consumo-insetos-617180.shtml

Blog Gospel Rio

gospelrio.blogspot.com/2008/10/e-este-joo-tinha-as-suas-vestes-de.html

Youtube / National Geographic

 www.youtube.com/watch?v=3f7I_HAm4d8

O que você mais gosta de comer?

A WFP, orgão da ONU que combate a fome, lançou uma nova campanha para arrecadar doações e combater a fome de crianças mundialmente. O site WeFeedback calcula o valor do prato que você escolher como seu preferido e sugere que você doe o exato valor do que você mais adora, ou múltiplos desse valor. 

No site você encontra uma calculadora onde você insere o valor aproximado daquela "diliça" que te dá água na boca e descobre quantas crianças podem ser alimentadas com uma doação equivalente.

Segundo o site, com 25 centavos de dólar americano pode-se oferecer uma refeição nutritiva para uma criança. Com 50 dólares, dá pra alimentá-la durante o ano todo.

Tá afim de comer uma pizza? Que tal desembolsar duas? Assim você mata a sua vontade e ainda alimenta umas 80 crianças... não fica ainda mais gostoso de comer?

Vai lá! wefeedback.org

Primeiro a boa notícia: nos últimos anos, vem acontecendo uma elevação da escolaridade da população rural. Agora, a notícia qu complica a vida do agronegócio, pelo menos do jeito que vinha sendo tocada: em consequência, a disponibilidade de mão de obra na colheita do café diminuiu. O trabalhador, mais bem preparado, procura outro tipo de atividade. Só que essa escassez tem gerado atrasos na colheita do Espírito Santo, responsável por 25% da produção brasileira. Segundo especialistas, o atraso traz queda de qualidade. Em Mina Gerais, que responde pela metade do café colhido no País, a solução para manter os operários na roça foi subir os salários em 46%.

Fonte:

ISTOÉ DINHEIRO, 15 JUN/2011 ANO 14 N^o 174, página 11